Numa bela manhã de Primavera, uma morenaça circulava num bruto automóvel pela planície alentejana.
A certa altura pára, sai do carro e, ao contemplar aquela imensidão dá-lhe uma vontade tremenda de fazer o amor.
Desorientada e excit*díssima, olha em redor e vê um pastor alentejano, um latagão encostado ao cajado e de boné meio atravessado.
Dirige-se a ele:
– O sr. Desculpe… não faça má ideia de mim… Mas, não gostaria de efectuar o amor comigo aqui mesmo?
– Atão na havera de gostari? É pra já!
Ela, dando-lhe um pr*servativo, diz-lhe:
– Então vá pondo isso, que eu vou só ali ao carro preparar-me.
Quando volta e vê o alentejano a tentar pôr o pr*servativo pela cabeça abaixo, lamenta-se em voz alta:
– Olha a minha vida!… Onde é que eu fui cair!!! Ouça lá, isso não é para aí, homenzinho!!! Olha a minha vida!!…
– Na têjas já práí a lamentar-te quê só tô a alargá-lo!!!